As empresas 3M, Cristália, GE, Natura, Totvs e Vallée, todas associadas Anpei, também foram fontes para a reportagem e expuseram as possíveis mudanças para o próximo ano sem a Lei do Bem.
A reportagem publicada no último domingo (13 de dezembro de 2015) no jornal Folha de S. Paulo, denominada “Com suspensão da Lei do Bem, empresas perdem fôlego para inovar”, traz diversos especialistas, incluindo o assessor de relações institucionais da Anpei, Naldo Dantas, para comentar as consequências da suspensão da Lei do Bem, como a dificuldade das empresas em seguir seus planos de P&D.
Como parte do programa de ajuste fiscal, o governo Dilma editou a Medida Provisória 694 em setembro, impedindo as empresas de usarem no próximo ano incentivos que reduzem o Imposto de Renda para, em troca, desenvolverem atividades de pesquisa e inovação no país.
O benefício vinha sendo utilizado há dez anos, desde que a lei nº 11.196, conhecida por Lei do Bem, foi criada. A sua restrição põe em risco não só os avanços registrados em pesquisa e desenvolvimento (P&D) mas também atrasa a recuperação da economia, uma vez que as empresas se tornam mais defasadas, menos produtivas e têm mais dificuldade para competir no mercado global.
Naldo Dantas comentou sobre a carta enviada pela Anpei à presidente da república, Dilma Rousseff, com a assinatura de mais de 50 empresas que pedem que a MP 694 seja suspendida e que a Lei do Bem continue vigorando nos próximos anos normalmente.
A Anpei acredita que a proposta pode ser revista. Dantas aponta que foram acrescentadas 28 emendas à Medida Provisória 694. Segundo ele, as emendas estão divididas em dois grupos: as que excluem o artigo prevendo a suspensão da Lei do Bem e as que o mantêm, mas garantem uma compensação futura às empresas, como a possibilidade de obter créditos em 2016 para abatimento de imposto no futuro.
As empresas 3M, Cristália, GE, Natura, Totvs e Vallée, todas associadas Anpei, também foram fontes para a reportagem e expuseram seu valor de investimento em P&D, número de profissionais e as possíveis mudanças para o próximo ano sem a Lei do Bem.
Confira a matéria na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1718317-com-suspensao-da-lei-do-bem-empresas-perdem-folego-para-inovar.shtml