Reportagem mostra que os programas brasileiros ainda estão focados em grandes empresas que puxam a cadeia produtiva.
Publicada no dia 28 de abril, a matéria, intitulada “Agenda de longo prazo é essencial”, mostra que são reconhecidas as inúmeras vantagens do Brasil em termos de recursos naturais para ocupar posição de destaque numa economia de baixo carbono. Entretanto, se o país não investir numa política de inovação voltada à proteção dos ecossistemas, à maior eficiência de consumo de energia e água, e novas tecnologias sustentáveis, pode ficar atrás de outras nações, como índia e China.
Gérson Pinto, então presidente da Anpei, ressalta que a agenda brasileira sofre muito com a descontinuidade e ainda está focada nas grandes empresas que puxam a cadeira produtiva e em editais de financiamento de algumas agências governamentais.
Apesar do salto em 2013, com o Plano Inova Empresa, o montante de recursos se mostrou tímido na comparação com a demanda das empresas.
Economia Verde é uma expressão se significados e implicações ainda controversos, relacionada ao conceito mais abrangente de Desenvolvimento Sustentável, consagrado pelo Relatório Brundtland, de 1987, e assumido oficialmente pela comunidade internacional na Rio-92, gradualmente tomando o lugar do termo “ecodesenvolvimento” nos debates, discursos e formulação de políticas envolvendo ambiente e desenvolvimento.
A ideia central da Economia Verde é o conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações deles decorrentes contribua cada vez mais para o Desenvolvimento Sustentável, tanto em seus aspectos sociais quanto ambientais. Para isso, propõe como essencial que, além das tecnologias produtivas e sociais, sejam criados meios pelos quais fatores essenciais ligados à sustentabilidade socioambiental, hoje ignorada nas análises e decisões econômicas, passem a ser considerados.